À espera do regresso de Ruy Luís Gomes no Aeroporto de Pedras Rubras
Artigo na Revista do SPN (Sindicato dos Professores do Norte). Digitalização de Paulo Morgado a quem se agradece
«Em Dezembro de 1972, [Ruy Luís Gomes] tentou vir a Portugal visitar sua Família e o Arquitecto Lobão Vital que se encontrava gravemente doente. Já no Aeroporto de Lisboa, foi-lhe negada autorização para permanecer em território nacional.» (Transcrição do "Complemento ao curriculum vitae de Ruy Luís Gomes (vida política)")
[Na realidade as pessoas que estão na fotografia ignoravam que Ruy Luís Gomes tinha sido já retido em Lisboa. Como era habitual nestas ocasiões, a informação era escassa. Como se pode verificar, a fotografia é de Dezembro de 1972 e não da data que é indicada. Uma das pessoas presentes é José Mira Fadista e não José Maria Fadista.]
Sobre o livro onde está esta fotografia e sobre o seu autor, Sérgio Valente:
«Este livro de memórias só foi possível pela coragem e tenacidade do autor das suas fotografias, que constituem um valioso espólio do nosso passado recente. Nelas se documenta e testemunha a participação activa dos mais variados sectores da nossa sociedade, operários, assalariados agrícolas, pescadores, estudantes, intelectuais, homens e mulheres de todas as idades, na luta contra a ditadura, que durante décadas amordaçou, humilhou e maltratou todo o povo português, torturando, ferindo e matando muitos dos seus elementos, destruindo e devastando também outros povos e patrimónios em guerras injustas e condenadas ao fracasso, as Guerras Coloniais. No meio de uma feroz repressão, inimaginável para as gerações posteriores na forma corrosiva e omnipresente com que invadia os quotidianos, Sérgio Valente regista, resiste e sobrevive para contar.» (Sérgio Valente - Um fotógrafo na Oposição)
Sérgio Valente. Livro
Sérgio Valente lançar o livro "Um fotógrafo na oposição" - Cartaz - DN
«Este livro de memórias só foi possível pela coragem e tenacidade do autor das suas fotografias, que constituem um valioso espólio do nosso passado recente. Nelas se documenta e testemunha a participação activa dos mais variados sectores da nossa sociedade, operários, assalariados agrícolas, pescadores, estudantes, intelectuais, homens e mulheres de todas as idades, na luta contra a ditadura, que durante décadas amordaçou, humilhou e maltratou todo o povo português, torturando, ferindo e matando muitos dos seus elementos, destruindo e devastando também outros povos e patrimónios em guerras injustas e condenadas ao fracasso, as Guerras Coloniais. No meio de uma feroz repressão, inimaginável para as gerações posteriores na forma corrosiva e omnipresente com que invadia os quotidianos, Sérgio Valente regista, resiste e sobrevive para contar.» (Sérgio Valente - Um fotógrafo na Oposição)
Sérgio Valente. Livro
Sérgio Valente lançar o livro "Um fotógrafo na oposição" - Cartaz - DN
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