João de Freitas Branco
João de Freitas Branco
1922
Nasce João de Freitas Branco no dia 10 de Janeiro, em Lisboa, no edifício do Conservatório Nacional, filho único do compositor Luís de Freitas Branco e de Maria Clara Dambert Filgueiras, sobrinha do maestro e compositor Luís Filgueiras. O facto de viver no edifício do Conservatório Nacional proporciona-lhe, durante a infância e parte da adolescência (até os 15 anos), a convivência directa com José Viana da Mota, de quem colhe preciosos ensinamentos e conselhos.
(...)
1939
Conclui o curso geral dos liceus no Liceu Pedro Nunes e matricula-se nesse mesmo ano no curso de matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Entretanto, continua a estudar música, frequentando, agora já como aluno interno, o curso Superior de Piano, na classe de Campos Coelho. No Conservatório foi ainda discípulo de seu pai, Luís de Freitas Branco (Composição), Adélia Heinz (Piano), José Henriques dos Santos (Harmonia), Leonor Viana da Mota (canto) e Jorge Croner de Vasconcelos (Canto e Contraponto). Mais tarde, mas como autodidacta, prosseguiu os estudos superiores de Composição, Instrumentação e História da Música.
(...)
1944
Conclui a licenciatura em Ciências Matemáticas na Faculdade de Ciências de Lisboa e ingressa no grupo de investigação matemática dirigido por Ruy Luís Gomes. Nesta época, beneficia também da orientação de outros mestres como Aniceto Monteiro e Bento de Jesus Caraça (que era, nesta altura, talvez o melhor amigo de seu pai). Começa a desempenhar as funções de assistente de programas musicais na Emissora Nacional. É contratado pelo Colégio Manuel Bernardes para dar aulas de matemática.
1945
Prossegue os trabalhos de investigação matemática sob a orientação de Ruy Luís Gomes. Continua a dar aulas de matemática no Colégio Manuel Bernardes.
1947
Intensifica a sua militância política participando em acções de oposição ao regime de Salazar. No final do ano lectivo deixa de exercer as funções de professor no Colégio Manuel Bernardes e nunca mais voltará a dar aulas de matemática, muito embora os alunos o tenham eleito como um dos melhores docentes do colégio.
(...)
1955
É convidado pelo Professor Almeida e Costa a ingressar num grupo de investigação matemática, mas as suas actividades já então estavam demasiado absorvidas pela música para que pudesse aceitar. A 27 de Novembro morre seu pai.
(...)
[Reproduzido de João de Freitas Branco]
Ver ainda Lopes Graça, por Leonor Lains, Bento de Jesus Caraça, por Leonor Lains, Luís de Freitas Branco
Ver a fotografia de Lopes Graça, Luís de Freitas Branco e Bento de Jesus Caraça em Segunda parte da revista VÉRTICE, números 412/413/414 (1978), dedicada a Bento de Jesus Caraça
1922
Nasce João de Freitas Branco no dia 10 de Janeiro, em Lisboa, no edifício do Conservatório Nacional, filho único do compositor Luís de Freitas Branco e de Maria Clara Dambert Filgueiras, sobrinha do maestro e compositor Luís Filgueiras. O facto de viver no edifício do Conservatório Nacional proporciona-lhe, durante a infância e parte da adolescência (até os 15 anos), a convivência directa com José Viana da Mota, de quem colhe preciosos ensinamentos e conselhos.
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1939
Conclui o curso geral dos liceus no Liceu Pedro Nunes e matricula-se nesse mesmo ano no curso de matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Entretanto, continua a estudar música, frequentando, agora já como aluno interno, o curso Superior de Piano, na classe de Campos Coelho. No Conservatório foi ainda discípulo de seu pai, Luís de Freitas Branco (Composição), Adélia Heinz (Piano), José Henriques dos Santos (Harmonia), Leonor Viana da Mota (canto) e Jorge Croner de Vasconcelos (Canto e Contraponto). Mais tarde, mas como autodidacta, prosseguiu os estudos superiores de Composição, Instrumentação e História da Música.
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1944
Conclui a licenciatura em Ciências Matemáticas na Faculdade de Ciências de Lisboa e ingressa no grupo de investigação matemática dirigido por Ruy Luís Gomes. Nesta época, beneficia também da orientação de outros mestres como Aniceto Monteiro e Bento de Jesus Caraça (que era, nesta altura, talvez o melhor amigo de seu pai). Começa a desempenhar as funções de assistente de programas musicais na Emissora Nacional. É contratado pelo Colégio Manuel Bernardes para dar aulas de matemática.
1945
Prossegue os trabalhos de investigação matemática sob a orientação de Ruy Luís Gomes. Continua a dar aulas de matemática no Colégio Manuel Bernardes.
1947
Intensifica a sua militância política participando em acções de oposição ao regime de Salazar. No final do ano lectivo deixa de exercer as funções de professor no Colégio Manuel Bernardes e nunca mais voltará a dar aulas de matemática, muito embora os alunos o tenham eleito como um dos melhores docentes do colégio.
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1955
É convidado pelo Professor Almeida e Costa a ingressar num grupo de investigação matemática, mas as suas actividades já então estavam demasiado absorvidas pela música para que pudesse aceitar. A 27 de Novembro morre seu pai.
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[Reproduzido de João de Freitas Branco]
Ver ainda Lopes Graça, por Leonor Lains, Bento de Jesus Caraça, por Leonor Lains, Luís de Freitas Branco
Ver a fotografia de Lopes Graça, Luís de Freitas Branco e Bento de Jesus Caraça em Segunda parte da revista VÉRTICE, números 412/413/414 (1978), dedicada a Bento de Jesus Caraça
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